Dono do mais acessado portal de vídeos do mundo, o Google ainda se preocupa. Embora o YouTube seja sucesso do ponto de vista de audiência, ainda não consegue traduzir essa popularidade em lucro. A saída? Passar a apostar em conteúdo profissional e menos em vídeos amadores, fórmula básica do site até agora.
"Algumas emissoras pagam fortunas para ter seus shows e eventos on-line. Estamos incorporando conteúdo profissionalmente produzido, com a Nike e o Ronaldo,por exemplo, fazendo as pessoas irem aos jogos", afirmou Reyes, durante evento em São Paulo. A declaração foi concedida à Folha Online.
Dados divulgados em abril pela empresa Screen Digest mostram que o rival do YouTube, o Hulu, está longe de ter a mesma audiência que o site do Google. São 8,5 milhões contra 89,5 milhões, respectivamente. No entanto, em termos financeiros, o menos popular leva a melhor. A Screen estima que o Hulu gere US$ 65 milhões de investimentos com propagandas nos EUA, dos quais US$ 12 milhões se converteram em lucro líquido. Já o YouTube, gerou US$ 114 milhões, mas sem nenhum lucro.
Entre os planos de Reys está usar o site de vídeos como forma de "nortear a informação. Segundo ele, "Isso inclui acordos com emissoras televisivas, estúdios, promoção. É uma mudança de foco, da direção na qual pensamos".
De olho na nova estratégia, no mês passado, o YouTube fechou contrato com estúdios de Hollywood para criar canais oficiais das produtoras norte-americanas.
Redação Adnews
sexta-feira
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