sexta-feira

Wikipedia terá vídeos

A enciclopédia digital Wikipédia, onde os próprios internautas podem editar seu conteúdo, aceitará dentro de alguns meses que vídeos sejam postados juntamente com os artigos.

Em dois ou três meses, qualquer editor de um texto encontrará na página o botão "Add Media". Clicando nele, uma interface será aberta e permitirá a busca de material audiovisual de uma série muito limitada de repositores digitais que hospedam esse tipo de material livre de direitos. O autor da entrada poderá escolher o vídeo que seja mais pertinente e carregá-lo na página que está editando.

Segundo o jornal El País, o Wikipedia não inclui em seus planos abrir, posteriormente, um serviço que permita que seus colaboradores importem um vídeo de outro endereço qualquer da internet e fornecer ferramentas para editar seus próprios vídeos.

O repertório inicial de sites onde o internauta poderá buscar o vídeo apropriado será limitado. Em princípio, os vídeos do Internet Archive serão oferecidos, com um catálogo de 200 mil títulos, que incluem documentários, entrevistas e material educativo. Outra fonte será a Wikimedia Commons, uma base de dados com mais de um milhão de vídeos que é mantida pela mesma fundação que apoia o Wikipédia. Outra fonte de abastecimento será o Metavid, que presta assistência no congresso norte-americano.

A ideia é que os vídeos oferecidos sejam baseados no formato aberto e que a existência desta oferta incentive os cineastas para permitir a reprodução de seus vídeos em sites de grande visibilidade como Wikipédia.

{Redação Adnews}

Vencedores do Young Lions Print


[22/jun/09]

Países discutem direito à tecnologia desde a infância

A Conferência Ministerial Ibero-Americana sobre Infância e Adolescência iniciou nesta quinta-feira (18/jun), dois dias de reuniões em Lisboa nas quais o acesso à tecnologia como um direito básico desde a infância será um dos principais temas em discussão.

Especialistas e delegados dos 14 países participantes debateram sobre os programas de cooperação e as experiências de cada país para fazer frente aos graves problemas das crianças e adolescentes nas sociedades ibero-americanas, desde a violência até o acesso à educação, passando pela "desigualdade" de oportunidades.

Na abertura da conferência, que termina na sexta-feira, o ministro do Trabalho de Portugal, José Antonio Vieira, ressaltou a necessidade de que a comunidade de países ibero-americanos avance na aproximação das novas tecnologias aos mais jovens como uma aposta pelo progresso e pelo desenvolvimento.

Já o secretário-geral de Política Social do Ministério da Saúde espanhol, Francisco Moza Zapatero, ressaltou o papel da internet como ferramenta para potencializar a educação, mas alertou para a necessidade de prevenir contra os "perigos" que a rede pode oferecer aos mais novos.

Os presentes ao evento em Lisboa consideram o acesso de crianças e adolescentes às tecnologias como um dos principais desafios em matéria de educação na região ibero-americana. Para o ministro Vieira, "garantir que todas as crianças tenham acesso às novas tecnologias e aumentar os recursos educativos digitais nas escolas permitirá combater as desigualdades".

Os ministros e altos representantes que estão na conferência de Lisboa compartilham experiências e projetos sobre os problemas da infância e a adolescência em âmbitos como educação, saúde e família e passam em revista os programas ligados a esses temas que estão em andamento.

O evento faz parte das reuniões setoriais de ministros organizadas por Portugal em sua qualidade de anfitrião da cúpula ibero-americana de chefes de Estado e de Governo, marcada para o final de novembro no balneário do Estoril.

Portugal e Uruguai expuseram seus programas para oferecer computadores com acesso a internet aos estudantes, algo que o ministro português defendeu como uma medida particularmente necessária diante da crise econômica mundial.

Julio Bango, representante uruguaio e diretor do programa Infância, Adolescência e Família, destacou que seu país "será o primeiro da América Latina a ter todas as crianças em idade escolar com um computador". "É uma mudança pedagógica nas escolas" que as dota de uma ferramenta educativa que "rompe com a exclusão digital", destacou Bango. O uruguaio também lembrou de outros problemas que afetam a população infantil na América Latina, como a marginalização, a pobreza, os maus-tratos físicos e o abuso sexual.

Vieira aproveitou para insistir na necessidade de trabalhar em prol da "proteção das crianças, que são as mais vulneráveis, frente a situações de risco em suas famílias ou em seu entorno". Ana María Portales, representante da Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib), destacou a especial importância da qualidade da educação básica nas políticas a favor da infância e apelou à "responsabilidade conjunta de toda a sociedade" para dar oportunidades e prevenir a exclusão.

Já a secretária nacional de Infância e Adolescência do Paraguai, Lis Cristina Torres, expressou a necessidade de não "hipotecar" o país por falta de investimento em educação infantil. Em entrevista, Torres explicou que, entre outras metas, o Governo de seu país quer "erradicar" um dos problemas que afetam milhares de menores na América Latina: o trabalho infantil nas ruas.

>Fonte: EFE

Os primeiros Shortlists de Cannes


[21/jun/09]

Brasil é o 2º em número de blogs

O Blogger está completando 10 anos e o Google, dono do serviço desde 2003, divulgou alguns dados sobre seu uso.

Segundo Rick Klaus, diretor executivo do Blogger.com, o Brasil já é o segundo em número de blogs e perde apenas para os Estados Unidos. Em seguida aparecem os seguintes países: Turquia, Espanha, Canadá e Reino Unido, respectivamente.

De acordo com o GigaBlog, cerca de dois terços do tráfego do site não vem dos Estados Unidos. Isso poderia explicar porque o futebol aparece como o esporte mais popular da rede. A modalidade possui quatro vezes mais páginas do que o baseball, vice-campeão.

Por minuto, 270 mil palavras são postadas no Blogger.com.

Redação Adnews

Entrevista com Adilson Xavier


[21/jun/08]

EUA testam conceito de "jornal do futuro"

Um hotel no centro de Denver e um bairro no noroeste da cidade são os campos de teste para um dos conceitos de jornal do futuro. O I-News, ou "jornal individualizado", é um novo método de distribuição de mídia desenvolvido pelo MediaNews Group, que controla o Denver Post.

Oferece notícias personalizadas para leitores individuais, impressas em um hotel ou em casa, ou enviadas a um celular e computador.

A empresa planeja conduzir um teste em larga escala no Los Angeles Daily News, outro de seus jornais, dentro de algumas semanas. "Queremos conduzir a ideia passo a passo", disse Peter Vandevanter, vice-presidente de produtos dirigidos do MediaNews. "É assim que tudo deve ser lançado".

Em domicílios na região noroeste de Denver, o lançamento envolve impressoras avançadas capazes de trabalhar como máquinas de fax, copiadoras e scanners.

"Estamos testando uma tecnologia com a qual uma emissora se transforma em aparelho que imprime automaticamente o conteúdo que é instruída a imprimir", disse Vandevanter.

As famílias testarão as impressoras por três meses e ficam com o equipamento como brinde ao final do teste. "Mas precisaremos de muita informação vinda deles", disse Vandevanter.

O teste no Marriott Residence Inn, no centro de Denver, envolveu 11 hóspedes com estadias superiores a uma semana. Quando se registraram, informaram sua cidade de origem e lhes foi oferecida a entrega de um sumário das notícias de Denver, às 6h.

Os hóspedes que aceitaram a oferta passaram a receber um boletim de notícias que incluía informações sobre suas cidades de origem e Denver, impresso no hotel. Aqueles que apreciaram a primeira edição eram convidados a ir além e escolher entre 197 categorias de notícias oferecidas pela Associated Press, e com isso notícias sobre tópicos como "livros", "ginástica" ou "arquitetura" eram incorporadas ao boletim.

O MediaNews também testou publicidade de empresas em raio de dois quarteirões do hotel, uma lanchonete oferecia cerveja grátis, um restaurante ofereceu um cálice de vinho como brinde e uma empresa ofereceu engraxar sapatos de graça.

Pesquisas posteriores com os hóspedes mostraram "reações muito positivas", disse Vandevanter.

Em 5 de julho, começa um novo teste com 60 hóspedes no hotel. E daqui a algumas semanas, o Media News planeja iniciar teste semelhante envolvendo 300 domicílios em Los Angeles.

"Queremos testar pessoas, locais e grupos demográficos diferentes", disse Vandevanter. "Estamos tentando compreender que cara esse mercado pode ter no futuro".

Fonte: The New York Times

Conheça o Palácio de Prêmios


[21/jun/09]

Novas TVs mostram notícias e vídeos do YouTube

Há 2 meses, a Samsung apresentou sua linha 2009 de TVs, incluindo as maravilhosas LCD com iluminação traseira por LED feitos no Brasil. Na época, falaram que aqueles televisores iriam virar centro de entretenimento, conectar à internet para ler notícias e ao computador da casa para assistir filmes.

Como eles não mostraram exatamente como funcionava, ninguém deu muita bola. Hoje eles nos chamaram de novo como aquele filho que fica dando cambalhota pra mãe, "ei, olha o que eu sei fazer!".

O resultado, se bem bacana mas não impressionante, pelo menos mostra um caminho muito interessante. De início: você pode ler notícias importantes enquanto vê TV, com aquela barrinha da CNN ou BandNews sendo transportada para o que quer que você esteja fazendo, cortesia do Terra. No futuro: aposentadoria de qualquer intermediário próximo à TV.

-Fonte: Gizmodo

quinta-feira

Máquina interativa da Coca-Cola


[21/jun/09]

Web cresce e reduz tempo dedicado à família

Quer em torno de uma mesa de jantar ou da televisão, as famílias dos Estados Unidos afirmam que têm passado menos tempo juntas. O declínio no tempo dedicado à convivência familiar coincide com a alta no uso da internet e da popularidade nas redes sociais, ainda que um novo estudo não tenha atribuído à tecnologia a responsabilidade direta pela tendência.

O Centro Annenberg para o Futuro Digital, da Universidade do Sul da Califórnia, reporta esta semana que 28% dos norte-americanos entrevistados por seus pesquisadores no ano passado afirmaram que têm dedicado menos tempo à convivência com seus familiares. O total é quase o triplo dos 11% que admitiram a mesma coisa em 2006. Essas pessoas não reportam que estejam dedicando menos tempo aos seus amigos, no entanto.

Michael Gilbert, pesquisador sênior no centro, disse que as pessoas estão reportando menos tempo de convivência com a família no exato momento em que redes sociais como o Facebook, Twitter e MySpace florescem e as pessoas lhes atribuem importância cada vez maior. A base de usuários ativos do Facebook, criado cinco anos atrás, disparou para mais de 200 milhões de usuários, ante 100 milhões em agosto do ano passado.

Enquanto isso, mais pessoas se declaram preocupadas com o tempo que crianças e adolescentes dedicam à internet. Em 2000, quando o centro iniciou suas pesquisas anuais sobre o uso da internet pelos norte-americanos, apenas 11% dos entrevistados diziam que os membros de suas famílias com idade inferior a 18 anos passavam tempo demais online. Em 2008, o número subiu para 28%.

"A maioria das pessoas pensa na internet, e em nosso futuro digital, como ilimitados, e eu concordo com elas", diz Gilbert. Mas, acrescentou, "a convivência física menor entre as famílias não pode ser considerada boa. Isso termina por resultar em famílias menos coesas e menos capazes de se comunicar".

Na primeira metade da década, as pessoas diziam dedicar cerca de 26 horas semanais a conviver com suas famílias. Por volta de 2008, porém, esse tempo de convivência havia caído em mais de 30%, para cerca de 18 horas.

O advento de novas tecnologias de certa maneira sempre influenciou a maneira pela qual os membros de famílias interagem. Os celulares facilitam aos pais saber do paradeiro dos filhos, e oferece a estes uma privacidade indisponível na era da telefonia fixa.

A televisão encurtou os horários de jantar, e a queda nos preços dos televisores fez com que o número destes se multiplicasse, e com isso pais e filhos não precisam mais se reunir na sala de casa para assistirem juntos a programas.

Mas Gilbert afirma que a internet é tão envolvente e requer tanta atenção a mais do que outras tecnologias que é capaz de interferir nas fronteiras pessoais de forma que outras tecnologias não poderiam. "Não é como a televisão, a que uma família pode assistir unida", ele disse. A internet, aponta, é basicamente um espaço de interação individual.

Provavelmente porque podem bancar mais aparelhos com conexão de internet, as famílias de maior renda reportaram maior perda de tempo de convivência familiar do que aquelas que ganham menos. E mais mulheres do que homens disseram se ter sentido ignoradas por um membro da família em troca da internet.

A mais recente pesquisa do centro envolveu 2.030 respondentes selecionados de forma aleatória, com idades a partir de 12 anos, e foi conduzida entre 9 de abril e 30 de junho de 2008, com margem de erro de mais ou menos três pontos percentuais.

*Fonte: Terra Tecnologia

História brasileira em Cannes


[20/jun/09]

Web é fonte de informação mais popular nos EUA

A internet é, por larga margem, a mais popular fonte de informação e a escolha preferencial para obter notícias, à frente de televisão, jornais e rádio, de acordo com uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos.

Mas apenas uma pequena fração dos adultos norte-americanos considera que sites sociais como o Facebook ou MySpace sejam boas fontes de notícias, e ainda menos deles optariam pelo Twitter para se informar.

Mais de metade das pessoas entrevistadas durante a pesquisa da Zogby Interactive afirmaram que selecionariam a internet se tivessem que escolher uma única fonte de notícias; 21% optaram pela televisão; e o rádio e jornais ficaram com 10%, cada.

Apenas 10% dos entrevistados descreveram os sites de redes sociais como importantes em termos noticiosos, e apesar do entusiasmo da mídia com relação ao Twitter, apenas 4% dos pesquisados recorreriam ao serviço para informação.

A internet também foi selecionada como a mais confiável das fontes de notícia por cerca de 40% dos adultos, ante os 17% que optaram pela televisão, os 16% que ficaram com jornais e os 13% do rádio.

"A pesquisa reforça a idéia de que os esforços dos jornais e emissoras de televisão e rádio para conduzir os consumidores aos sites que esses veículos mantêm na web estão funcionando", afirmou a Zogby em comunicado.

Quase metade dos 3.030 adultos entrevistados na pesquisa online afirmaram que os sites dos grandes jornais nacionais eram importantes para eles, seguidos por 43% de entrevistados que disseram o mesmo sobre os sites de canais de TV.

Os blogs são vistos como menos necessários do que os sites, e apenas 28% dos entrevistados declararam que blogs que compartilham de seus pontos de vista político são importantes.

"Que os sites da mídia noticiosa tradicional sejam considerados por larga margem como mais importantes que os sites de blogs, a maioria dos quais expressam opiniões desprovidas de informações objetivas, pode ser visto como desdobramento positivo para a mídia como um todo", acrescentou a Zogby.

#Fonte: Reuters

quarta-feira

Conheça Cannes: a cidade do festival


[20/jun/09]

O impacto dos meios digitais na publicidade

Em busca de modelos de negócio mais eficientes e novas formas de atingir seu público, diversas empresas têm deixado de lado os investimentos publicitários em mídias tradicionais para apostar nos meios digitais.

Com cerca de 9 minutos de duração, um vídeo postado no YouTube mostra o declínio das mídias tradicionais causado pela 'revolução' digital. Parodiando a música "American Pie", de Don McLean's, o autor tem como foco principal a Madison Avenue, conhecida por ser o reduto da indústria de publicidade nos EUA.

Chamada de "Mad Avenue Blues", a música cita a redução nos investimentos em publicidade nos meios tradicionais e as dificuldades enfrentadas atualmente por essas mídias.

Durante muitos anos, a Madison Avenue foi ocupada por agências de publicidade, associações do setor e empresas de radiodifusão. No entanto, a crise causada pela chegada dos meios digitais tem feito com que muitas dessas empresas deixem o local para se estabelecerem em outros pontos do país.

Atualmente, poucas agências, como Young & Rubicam e Doyle Dane Bernbach, ainda continuam localizadas na Madison Avenue.

Redação Adnews